Tags /
sem tags
COMO CONSERVAR OS TEMPEROS NA COZINHA
(consulte também Como Conservar Temperos 1)
Não deixe que os seus temperos sejam esquecidos na dispensa e estraguem;
confira as dicas para fazer com que durem ao máximo
Cozinhar em casa evita gastos extras com delivery ou restaurantes, além de
permitir dar seu próprio toque à comida. O que seria dos pratos sem os temperos
que potencializam seu sabor?
Quem cozinha sabe que manter uma prateleira variada de ervas, óleos e azeites
é garantia de ganhar elogios. Mas quantos desses “pozinhos” não acabam esquecidos
na dispensa ou terminam por estragar antes mesmo do prazo de validade?
Isso também é desperdício!
Para o chef Adipe Neto dar algumas dicas de como melhor manter os condimentos
na sua cozinha. Cada tipo merece um cuidado especial.
TEMPEROS SECOS E ESPECIARIAS:
Mantenha-os em potes de vidro bem vedados e não se e
squeça de etiquetar tudo com o nome e os prazos de validade. E não precisa sair
correndo e comprar um estoque desses recipientes. Guarde e lave bem potes de papinha
para bebês, de requeijão ou de geleia. Eles são perfeitos para essa finalidade.
O cuidado é apenas o de reservá-los para guardar sempre o mesmo tipo de tempero.
"Ficar trocando todo o tempo vai misturar os sabores e aromas”, ensina o chef.
Em seguida, basta mantê-los longe de umidade (nada de geladeira!) e do fogão.
O ideal é um lugar arejado.
TEMPEROS FRESCOS E ERVAS: (consulte também no BLOG Como Conservar Temperos 1)
“A maior parte das pessoas usa a geladeira para conservar
os temperos frescos”, comenta Adipe Neto. “Mas o que poucos sabem é que o freezer
pode ser um método poderoso para armazená-los.” E outra dica valiosa: congele as
ervas em óleo. Assim você reduz o escurecimento e evita que elas “queimem” muito
rápido. Este método de preservação funciona bem para ervas como o alecrim, a sálvia,
o tomilho e o orégano. Mas evite-os para conservar folhas como hortelã e manjericão
e o limão verbena. “Eles não respondem bem a esse tipo de preservação,
pois seu sabor fresco é alterado em temperaturas muito baixas.”
SAL REFINADO:
A melhor forma de armazenar esse tempero é mantendo-o sempre em ambiente
seco. Ou seja, abandone o hábito de guardar o sal na geladeira – a umidade pode comprometer
a qualidade do produto. A dica do chef é, antes de armazenar, despejar todo o pacote
em uma forma e levar ao forno para que ele seja levemente torrado. Após esse processo,
o produto deve ser armazenado em um pote bem fechado.
ÓLEOS E AZEITES:
Quanto mais “jovem” o azeite ou óleo forem, melhor para o consumo.
Muitas de suas propriedades são termo e fotossensíveis – ou seja, oxidam na
presença do calor e da luz. “É importante não deixá-los próximo ao fogão quando for
cozinhar, a fim de evitar que eles aqueçam e percam suas propriedades”, recomenda Neto.
E atenção também na escolha das embalagens: prefira as de vidro mais escuro, que
evitam a passagem de luz e preserva os compostos.
PIMENTAS:
No caso das pimentas em molho ou conserva, verifique cuidadosamente a borda
superior dos recipientes, certificando-se de que não exista nenhuma lasca ou quebra aparente.
Analise também a parte interna da tampa, evitando utilizá-la caso existam rupturas ou danos
à rosca interna. Dessa maneira você garante que sua conserva será fechada a vácuo, garantindo
a validade pelo maior período possível. Para pimentas em natura e frescas, basta conservar
longe do calor, da luz e da umidade. O ideal é mantê-las em ambientes arejados,
como fazemos com as frutas.
ETIQUETAGEM:
Opte pela fita crepe, mais fácil de ser trocada quando necessário,
e cole as etiquetas no fundo dos potes. Dessa forma, os recipientes ficam mais bonitos e
podem ficar à mostra na cozinha. Exibir seu arsenal de sabores e aromas também possibilita
saber o que você ainda tem e o que precisa de fato ser reposto.
fonte: Instituto Akatu
como conservar os temperos na cozinha
(consulte também Como Conservar Temperos 1)